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Receita fecha cerco contra os sonegadores

O trabalho desprendido pela Delegacia da Receita Federal, na região de Ponta Grossa, pela forma como é executado reduz o limite de atuação dos sonegadores



O trabalho desprendido pela Delegacia da Receita Federal, na região de Ponta Grossa, pela forma como é executado – inteligente e com o imprescindível apoio de ferramentas tecnológicas – reduz o limite de atuação dos sonegadores. Além disso, impacta de forma incisiva sobre empresas e pessoas acostumadas a execução de artimanhas para não pagar impostos. É certo que esta cultura não é peculiar da área de abrangência do órgão, sendo identificada em todo o território nacional.
No ano passado, na região de Ponta Grossa, as apurações feitas pela Receita Federal identificaram R$ 738 milhões em irregularidades. Deste montante, R$ 663 milhões são devidos pelas pessoas jurídicas, restante um total de R$ 75,3 milhões das pessoas físicas. Números expressivos. Este dinheiro sonegado deixa de ser revertido em melhorias nas áreas de saúde, saneamento, educação, transporte, habitação e em obras de infraestrutura.
Além de atacar firmemente os sonegadores, a Receita exerce uma atividade contundente para combater pessoas envolvidas em atividades criminosas como o contrabando e o descaminho.
Matéria publicada pelo Jornal da Manhã, hoje, com base em levantamento disponibilizado pela Receita Federal, mostra que as apreensões procedidas no ano passado somam R$ 11,1 milhões. Mas este balanço é parcial. Até o momento, segundo o órgão, não foram processadas as informações das operações deflagradas no Shopping Popular, em 2011.
O combate à sonegação segue com a mesma intensidade em relação aos crimes de descaminho e contrabando. Para esses dois tipos de delitos, a Receita conta com o imprescindível apoio da Polícia Rodoviária Federal e Polícia Federal, outros dois importantes órgãos federais, em Ponta Grossa.

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